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20/12/2023
Governo de Pernambuco realiza reunião do Condic e faz balanço de investimentos em 2023
Com a apresentação de projetos aprovados no último trimestre do ano e o balanço dos investimentos realizados em 2023, a secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado e a Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe) realizaram, na manhã desta terça-feira (19), a 124ª reunião do Conselho Estadual de Políticas Industrial, Comercial e de Serviços (Condic). O encontro foi realizado na sede da Adepe, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Em um balanço de 2023, a Adepe destacou que, por meio de 218 empreendimentos, novos investimentos chegam a Pernambuco. As empresas deverão implantar ou ampliar suas operações no Estado. Ao todo, elas somam R$ 671 milhões, com expectativa d...

Presidente do Banco Central reitera fim do ciclo com Selic a 12,75%
Talita Moreira - 28/03/2022

Roberto Campos Neto ainda falou sobre a alta dos juros nos EUA e suas implicações no Brasil e sobre as razões do baixo crescimento do país

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, reiterou neste domingo a intenção de encerrar o ciclo de aperto monetário com a taxa Selic em 12,75% ao ano, em maio, e disse que, em algum momento, é "interessante parar e observar os efeitos" do ajuste.

Em entrevista ao programa “Canal Livre”, da emissora BandNews, Campos disse que o banco central brasileiro saiu na frente, levando a taxa de juros ao campo restritivo e que esse tem sido um dos fatores que têm motivado o fluxo de entrada de recursos no país.

Em entrevista ao programa “Canal Livre”, da emissora BandNews, Campos disse que o banco central brasileiro saiu na frente, levando a taxa de juros ao campo restritivo e que esse tem sido um dos fatores que têm motivado o fluxo de entrada de recursos no país.

Ele voltou a dizer que o pico da inflação deve se dar em abril. Segundo o presidente do BC, por outro lado, há muita incerteza no cenário por causa a guerra, e por isso a janela está aberta para fazer ajustes adicionais se necessário. "Mas o entendimento hoje é o de que 12,75% seria uma taxa capaz de fazer o trabalho de levar a inflação para a meta no horizonte relevante", disse.

De acordo com Campos, o mercado entendeu que o aperto da Selic tem condições de levar a inflação à meta no horizonte relevante. "Depois da última reunião do Copom, as taxas longas até caíram", observou.
Ele afirmou ainda que o efeito da política monetária leva de 12 a 18 meses para ser sentido.

O presidente do BC disse também ser importante entender o papel da energia na crise atual. Campos lembrou que os economistas achavam que, com a normalização das atividades após a pandemia, as pessoas voltariam a consumir mais serviços e menos bens, mas isso não aconteceu.

Como produzir bens demanda energia, os preços continuaram sob pressão. Isso aconteceu, lembrou, num momento em que o mundo tentava fazer uma transição para fontes de energia limpa, o que contribuiu para tornar a inflação da energia mais persistente. Em cima desse cenário, agora veio o choque dos preços do petróleo relacionado à guerra na Ucrânia.
Na visão de Campos, essa situação extrema tornou os preços de energia tão altos que podem fazer com que o consumo desacelere.

Juros nos EUA

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que, se os Estados Unidos precisarem aumentar as taxas de juros de forma mais rápida e intensa do que se espera, pode haver saída de recursos de mercados emergentes.
Este não é, porém, o cenário mais provável, ponderou. De acordo com Campos, o mercado hoje trabalha com uma taxa de juros terminal de 2,7% a 2,8% ao ano nos Estados Unidos. "Se for para 3,5%, 4%, dependendo da forma como for feito, começa a ter um problema que pode gerar saída de recursos dos emergentes", disse, em entrevista ao programa “Canal Livre”, da emissora BandNews.

O presidente do BC disse que, neste momento, o Brasil tem um diferencial de juros muito favorável, mas uma ação inesperada do Federal Reserve (banco central americano) "sempre causa turbulência no mundo emergente". Por outro lado, Campos disse que, desta vez, o aperto monetário nos Estados Unidos se dá com ingredientes um pouco diferentes - inclusive, a discussão sobre o papel e a força da moeda americana no contexto da guerra na Ucrânia. "Mas a gente veria uma movimentação de mercado”, afirmou.

Ele também disse que o câmbio no Brasil tem se apreciado e é, neste ano, uma das melhores moedas do mundo frente ao dólar. Isso, segundo ele, tem ajudado a atenuar a inflação.

Para o presidente do BC, é difícil prever o comportamento do câmbio. Hoje, há forças contribuindo para a entrada de recursos. Entre eles, citou números fiscais "bem melhores" no curto prazo, o fato de o país ter iniciado o ciclo de aumento de juros antes que outros emergentes, a alta das commodities e a percepção de estrangeiros de que as empresas brasileiras sabem navegar num ambiente de inflação.

No entanto, Campos lembrou que alguns desses fatores são persistentes, mas outros trazem um impacto apenas temporário para a moeda brasileira.

Baixo crescimento no Brasil

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, afirmou que a "pergunta de US$ 1 milhão" é o que o Brasil precisa para ter um crescimento estrutural maior do que a expectativa atual, que gira em torno de 1,5%. "Se você acreditasse que o Brasil ia crescer 4%, 5% à frente, não estaria nem falando de teto de gastos", disse, em entrevista ao programa “Canal Livre”, da emissora BandNews.

Isso porque, segundo Campos, taxas mais elevadas garantiriam "outra realidade" de arrecadação e de investimento para o país.

As declarações foram feitas por Campos ao ser questionado sobre a perspectiva fiscal do país no longo prazo. No curto, o presidente do BC disse que a situação das contas públicas está melhor, por uma série de fatores - um crescimento da economia acima do esperado e a alta das commodities entre eles.

"Se passo a acreditar que a inflação no mundo vai ser mais alta por um tempo mais prolongado e que meu crescimento estrutural é mais baixo, basicamente estou falando que minha equação fiscal no futuro vai piorar", afirmou.

De acordo com o presidente do BC, parte do prêmio que existe hoje na curva de juros futuros decorre da incerteza sobre a capacidade do Brasil de ter um crescimento estrutural mais alto.

Ele acrescentou que parte das reformas necessárias ao país foi feita nos últimos anos, mas os muitos anos de atividade fraca contaminam as expectativas e a confiança e há também questões de eficiência pesando nessa equação.

O presidente do BC evitou comentar as discussões sobre a criação de subsídio para atenuar a alta do petróleo, afirmando que essa é uma atribuição do Ministério da Economia.

Campos admitiu que os núcleos da inflação no Brasil estão subindo bastante - "o que significa que a inflação está ficando mais enraizada". Por isso, segundo ele, o trabalho do BC tem de ser proativo.

Ele ressaltou que o mercado já espera uma redução da taxa Selic à frente e que a expectativa de inflação em 2023 e 2024 já está próxima da meta. "Em 2023, as expectativas já estão muito abaixo de outros países emergentes que têm histórico de inflação bem mais baixo que o Brasil", disse, acrescentando que isso mostra "que o que está sendo feito está sendo suficiente para controlar as expectativas".

Desde que o BC começou a aumentar os juros para combater a inflação, ressaltou Campos, a curva longa (taxas com prazo mais longos) tem caído. Esse é um sinal de que o mercado acredita que a Selic vai subir, mas depois vai cair. "Essa credibilidade que é importante."









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